Com exceção de Enio Verri, presidente do PT, que disse que “gostaria muito que não fosse verdade isso”, causou estranheza, na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, o silêncio dos deputados petistas – Luciana Rafagnin, Toninho Wansdcheer, Pericles Melo, Tadeu Veneri, Professor Lemos e Elton Welter – que não pediram a palavra ou fizeram qualquer aparte na defesa do petista Eduardo Gaievski – alvo de um duro ataque da deputada Cantora Mara Lima (PSDB). Gaievski, ex-assessor de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, é investigado há três anos pelo Gaeco pela suspeita de estupro de 23 meninas (idades de 13 a 16 anos). Todas meninas pobres que ele levava a fazer sexo com ofertas de dinheiro, emprego ou ameaças de demissão aos pais que trabalhavam na prefeitura.
Francisco Beltrão - Em entrevista no programa Plantão
Policial, da Rádio Educadora, na tarde de sexta-feira (27) uma jovem de 18
anos, que disse ter sido vítima de abuso sexual pelo ex-prefeito Eduardo
Gaievski, quando ainda tinha 14 anos, relatou como tudo aconteceu.
A jovem contou que na época
residia com a família em Realeza, e passavam por dificuldades, quando o
prefeito despediu da prefeitura o único membro da família que trabalhava para o
sustento dos demais. Ela então ligou para o prefeito para pedir porque ele
havia despedido seu familiar, quando ele propôs um encontro para explicar.
Ela disse que “quando embarquei
no carro, ele foi direto para um motel, onde arrancou minhas roupas, me agrediu
com tapas e me violentou”. O acusado teria colocado ainda uma nota de R$ 100,00
no bolso dela. A jovem contou que na época era
virgem e devido à violência sexual ficou sangrando por duas semanas, quando
procurou atendimento médico.
Depois do episódio o prefeito
recontratou seu familiar. Ela foi procurada ainda mais uma vez pelo acusado,
mas ele não chegou a violentá-la, porém fazia ameaças constantes que caso
contasse para alguém ele faria mal para a sua família.
Ela mudou de cidade, e
recentemente quando ouviu a notícia sobre o Mandado de Prisão do acusado,
procurou a Promotoria de Justiça em Realeza e prestou depoimento na
segunda-feira (26).
Ela disse ter muito medo ainda, e
só vai tranquila quando souber que o acusado for preso. A identidade da jovem e o local
onde mora atualmente foram preservados para sua própria segurança.
(Fonte: Plantão Policial FB).
Conteúdo disponível no Jornal O Trombeta, de Capanema-PR, aqui.
Bancada do PT silencia sobre caso de Gaievski
Conteúdo do blog Boca Maldita,
original aqui.
PT filmes: "Eu não sabia de nada..." parte "X" |
Com exceção de Enio Verri,
presidente do PT, que disse que “gostaria muito que não fosse verdade isso”,
causou estranheza, na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, o silêncio dos
deputados petistas – Luciana Rafagnin, Toninho Wansdcheer, Pericles Melo, Tadeu
Veneri, Professor Lemos e Elton Welter – que não pediram a palavra ou fizeram
qualquer aparte na defesa do petista Eduardo Gaievski – alvo de um duro ataque
da deputada Cantora Mara Lima (PSDB). Gaievski, ex-assessor de Gleisi Hoffmann
na Casa Civil, é investigado há três anos pelo Gaeco pela suspeita de estupro
de 23 meninas (idades de 13 a 16 anos). Todas meninas pobres que ele levava a
fazer sexo com ofertas de dinheiro, emprego ou ameaças de demissão aos pais que
trabalhavam na prefeitura.
Família de Gaievski deixa Realeza após denúncias
Conteúdo do Site do Fábio
Campana, original aqui.
Em Realeza não se fala outra
coisa: “Ele envergonhou nossa cidade”. Para os moradores da cidade, o
ex-prefeito Eduardo Gaievski (PT) não passa de um psicopata. “Só tinha cara de
bom moço. Quando era prefeito se preocupava com os jovens todo o tempo. Agora a
gente vê a realidade”, disse uma moradora.
Waldemir, dono de uma farmácia,
conta que toda a família sumiu depois que o caso veio a público. “Ninguém sabe
onde estão”. Waldemir lembrou que em entrevistas nas rádios locais, Gaievski,
então prefeito, pedia sempre para que os pais cuidassem de seus filhos e
evitassem que eles saíssem com pessoas erradas. “Falso moralista”, disse
Waldemir.
Ex-assessor da Casa Civil escapou três vezes de prisão pelo GAECO em 2010
O ex-assessor da Casa Civil do
governo federal, Eduardo André Gaievski, escapou de ser preso em flagrante em
três ocasiões no ano de 2010, quando era ainda prefeito pelo PT da cidade de Realeza (PR), a 540 quilômetros de Curitiba, e estava sob
investigação. Os telefones utilizados pelo ex-assessor da ministra Gleisi
Hoffmann, que o exonerou após a divulgação do caso pela revista Veja na última
semana, estavam "grampeados" pelo Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu. Na pasta, Gaievski
coordenava as relações entre a ministra e prefeitos e coordenava temas
relacionados à políticas de combate ao crack e a construção de
creches.
Na época em que era alvo de averiguação,
Gaievski havia combinado encontros com adolescentes em troca de dinheiro, de
acordo com interceptações realizadas pelo núcleo de investigação.
O ex-assessor de Gleisi, no
entanto, contou com a sorte para evitar a prisão. Nas três oportunidades em que
os policiais do Gaeco se dirigiram de Foz do Iguaçu para Realeza, distante 215
quilômetros, para prendê-lo, surgiram outros compromissos para o então
prefeito, que acabou desmarcando os encontros marcados para ocorrer em um motel
na cidade. Os policiais já haviam inclusive planejado a estratégia para a
prisão: esperariam a entrada de Gaievski no motel e, após 20 minutos, entrariam
no local, filmando e fotografando a cena.
De acordo com uma fonte ouvida
pelo Terra, que preferiu não ser identificada, com o insucesso da prisão
em flagrante e com o recolhimento de fartas evidências do crime de estupro de
vulnerável, incluindo gravações e depoimentos de vítimas, o núcleo de
investigações decidiu encaminhar as provas do crime para a Procuradoria do
Ministério Público em Curitiba em abril de 2011, após quase sete meses do
trabalho, iniciado em outubro de 2010, após solicitação do Ministério Público
de Realeza.
Por ocupar o cargo de prefeito,
Gaievski na época tinha direito a foro privilegiado e não poderia ser detido,
exceto em flagrante de crime, sem autorização do Tribunal de Justiça.
Durante o período de
acompanhamento do caso, as gravações interceptadas pelo Gaeco revelaram
conversas em que o ex-prefeito marcava encontros com garotas de 14 anos,
oferecendo dinheiro. Para meninas entre 14 a 18 anos, o ex-assessor ofertava
empregos para elas ou familiares na prefeitura da cidade. Segundo a fonte
ouvida pelo Terra, dezenas de gravações e depoimentos foram anexadas à
denúncia.
Jornalista
Ao contar a novidade para uma
amiga, Caroline conta que foi aconselhada por ela a não ir novamente à
prefeitura. "Não vai na prefeitura que ele vai te convidar para sair. Ele
faz isso com todo mundo aqui", teria dito a amiga.
A jornalista não quis acreditar e
chegou a defender o então prefeito. No entanto, segundo ela, o prefeito abriu
um perfil em uma rede de relacionamento e passou a assediá-la, escrevendo que
já estava com saudades e que faria de tudo para ela acompanhá-lo na viagem à
Brasília. Nas mensagens, que a jornalista arquivou, Gaievski recomendava que
ela apagasse o conteúdo após ler, "porque é mais seguro".
Desconfiada, Caroline disse
que foi viajar para a praia com os pais. Utilizando o e-mail, o prefeito então
passou a enviar mensagens afirmando que estava apaixonado pela
jornalista.
Parentes da jornalista resolveram
então procurar Gaievski na prefeitura para que ele explicasse o que estaria
ocorrendo. "Ele fez um escândalo lá e até chamou a Polícia Civil,
dizendo que estavam armando contra ele e que aquele e-mail não fora escrito por
ele", conta Caroline.
A jornalista, porém, diz
ter certeza que o e-mail foi enviado pelo ex-assessor. "Eu enviei o número
de meu celular para este e-mail quando estava na praia e ele me ligou em
seguida", diz ela. Caroline disse que ainda hoje tem a cópia de todas
as mensagens.
"A partir daí, ele passou a
me perseguir, dizendo que eu queria aparecer. Na Assembleia Legislativa onde
trabalhei ele aparecia por lá e dizia que era para minha família calar a boca,
que eu era ‘pseudojornalista’ e poderia me complicar", afirma Caroline.
A jornalista revela que em 2010,
durante a campanha eleitoral, foi trabalhar no comitê de campanha da então
candidata ao Senado, Gleisi Hoffmann, em Curitiba. "Quando ele soube, ele
ficou com medo que eu abrisse minha boca. No início, me tratava como
‘amiguinho’ e me mandava parabéns. Depois ele passou a dizer que se eu tentasse
fazer qualquer coisa, seria minha palavra contra a dele e que ninguém iria
acreditar em mim", disse.
Caroline afirmou que o
assédio ocorreu durante três anos seguidos e só parou quando ela ameaçou
entregar os e-mails para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Ela disse
ter comentado o assunto com outra jornalista que atuava no comitê de campanha
da atual ministra.
Outros casos
Além dos casos já denunciados pelo Ministério Público, outras pessoas estariam procurando a promotoria de Realeza para apresentar novas denúncias após a divulgação do pedido de prisão preventiva de Gaievski. Ouvido pelo Terra, o promotor da cidade disse que não poderia confirmar a informação.
Segundo um morador da cidade, que
não quis ter seu nome identificado, várias famílias deixaram de apresentar
denúncia contra o ex-prefeito porque ele "mandava na cidade e tinha as
costas quentes em Brasília".
Imaginem:
Eduardo Gaievski era cotado para
ser candidato a deputado estadual pelo PT nas eleições de 2014. No Paraná, ele
é apontado como um dos principais nomes do partido. Na segunda-feira (26), a
executiva estadual do PT, determinou a suspensão dele, "para que sejam
devidamente esclarecidas as circunstâncias e veracidade das acusações contra o
ex-prefeito", segundo texto da nota emitida pelo partido.
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