quinta-feira, 20 de junho de 2013

Do preço da passagem do ônibus - do Haddad - à Gastança desordenada do desgoverno - Lulo-Petista (e fantoche Dilma): apontamentos da insatisfação generalizada da população em relação à política.


Os brasileiros acordaram e foram às ruas. E a onda de protestos que sacode o Brasil chegou a todos os rincões do país, tomando as ruas de várias cidades brasileiras. Os manifestantes pedem o fim da corrupção, mais liberdade de expressão, a redução das tarifas de ônibus, um país sem violência, a não aprovação da PEC 37 e protestam também contra os gastos com a Copa. Os protestos em centenas cidades do país aglutinam causas diversas, inclusive o chavão “contra tudo o que está aí”. Ele é reflexo da sensação de que o sistema político não é eficiente para atender às demandas da população. Daí a ideia de que há uma falha de representação no país. É incontável o número de temas cujo desenrolar muitas vezes não dá prioridade ao debate público.



"Roubalheira Geral é o real motivo da insatisfação!!!"

Quase 11 anos depois do PT tomar o poder, eles esperam por mudanças mais profundas e não aguentam tanta lentidão. Eles querem mais bem estar social. Eles querem uma melhor, muito melhor educação. Eles querem ser bem atendidos nos hospitais e postos de saúde. Eles querem andar na rapidez do metrô e não padecer por horas em ônibus lentos e desconfortáveis, apenas porque os donos das empresas de transporte público desejam continuar lucrando com o desconforto do trabalhador e dos estudantes pobres.

Câmara Alvo das manifestações, PEC que limita o MP é retirada de pauta

Alvo das críticas dos manifestantes que saíram às ruas das principais cidades do país, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 37, que tira poderes de investigação do Ministério Público (MP), não será mais votada no próximo dia 26 pela Câmara dos Deputados, como estava agendado previamente.

Oficialmente, os líderes da Câmara alegaram que a proposta seria retirada de pauta em função da falta de acordo entre policiais e promotores – estes são contra a PEC e os primeiros, a favor. Mas o risco de o Congresso virar alvo da fúria dos jovens pesou para adiar o projeto. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defendeu a retirada de pauta da PEC. “O fato de esses jovens (...) incluírem a PEC [entre suas insatisfações] evidencia que a sociedade brasileira está preocupada com essa mutilação do Ministério Público.” O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), disse que na próxima terça-feira vai discutir nova data para a votação.

Na coluna do Ricardo Setti, da Revista Veja, o mesmo diz: Jornalista não é astrólogo nem adivinho, e não deve fazer previsões.

E agora, Barrabás???

Mas há uma pergunta que vem se impondo diante das grandes manifestações que se espalham pelo país afora: e agora? E depois? O que vai acontecer? O que pode acontecer?
Evidentemente não tenho respostas, e acredito que, a rigor, ninguém tem. Isso não impede que se enxerguem algumas consequências imediatas do movimento das ruas:

1. Preços das passagens. A primeira delas, naturalmente, já ocorreu, e agora há pouco: o prefeito da maior cidade do país e o governador do Estado mais importante, São Paulo, revogaram os aumentos das tarifas de ônibus e metrô que haviam sido decretadas, após o mesmo haver sido feito, quanto a ônibus, em várias outras capitais. Aumentará a despesa pública e diminuirão os investimentos, mas politicamente julgou-se que era o preço a pagar.

2. Julgamento do mensalão. Imagino que, com os protestos, ficou mais difícil para o Supremo Tribunal Federal acatar os diversos embargos impetrados pelos advogados dos mensaleiros e deixar de enviá-los, finalmente, para a cadeia.
“O Supremo não ouve a voz das ruas, julga conforme os autos”, diz-se sempre. É verdade. Mas, desde que ainda se chamava Supremo Tribunal de Justiça, no Império, o Supremo nunca deixou de ser, também, um tribunal político — político no sentido mais amplo e menos mesquinho da palavra, político no sentido de vislumbrar o panorama geral da sociedade em certos casos pontuais e decisivos.

3. PEC-37: os manifestantes nas ruas entenderam nitidamente os propósitos da Proposta de Emenda Constitucional nº 37, que poda poderes investigatórios ao Ministério Público, incluíram a oposição à PEC em suas palavras e ordem e algo me diz que o Congresso — órgão político por excelência, e que será renovado em 2014 — colocará a medida a pique, quando votá-la, no segundo semestre.

4. Gastança pública. A enorme gritaria contra os gastos excessivos com a Copa das Confederações, a Copa do Mundo — e até as Olimpíadas do Rio, em 2016 — acabaram se tornando um dos pontos chaves dos protestos. Os brasileiros parecem estar abrindo mais os olhos para esse tipo de problema, que, em outros países, é uma das principais preocupações da opinião pública.
Sendo assim, algo me diz que, na medida em que for devorar dinheiro público, o trem-bala de não sei quantos bilhões de reais (ninguém sabe ao certo) não sairá da estação.
O tempo dirá se acertei ou errei. Mas é o que me parece, no momento.

Popularidade do governo Dilma cai para 55%, diz CNI/Ibope

A avaliação do governo Dilma piorou em junho na comparação com março, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 19. O levantamento aponta que a proporção da população que considera o governo ótimo ou bom caiu de 63% para 55% no período. A proporção de pessoas que consideram o governo ruim ou péssimo cresceu de 7% para 13% - o que, segundo a CNI, é o maior porcentual desde o início do governo. Os outros 32% consideram o governo regular. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 deste mês e foram entrevistadas 2.002 pessoas em 143 municípios.

A primeira manifestação em São Paulo ocorreu no dia 6 de junho, mas os protestos tomaram força a partir do dia 13, quando houve confronto entre manifestantes e policiais na capital paulista. As vaias à presidente, na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, ocorreram no dia 15.

Essa é a segunda pesquisa CNII/Ibope deste ano. Na primeira, divulgada em março, a aprovação da do governo da presidente Dilma Rousseff havia subido em relação ao levantamento de dezembro. Na ocasião, para 63% dos entrevistados o governo de Dilma era ótimo ou bom. A aprovação pessoal da presidente era de 79%.

Nota do autor: só espero que toda essa "insatisfação generalizada" não caia no esquecimento geral da nação, e que nas próximas eleições, "se lembrem sequer dos motivos que os levaram a protestar", e NÃO votem nestes esquerdalhas: "antes que terminem de acabar com o Brasil"


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