1964: As coisas passaram a melhorar a tal ponto em relação aos governos anteriores, que não havia quem não estivesse satisfeito. O Brasil progredia, e havia real crescimento econômico batendo alguns nos 10%, 11 %. O governo militar foi fartamente apoiado. Até amigos e antigos políticos da esquerda se sentiram surpresos e satisfeitos. Aliás, o crescimento era realmente sentido e não como os de hoje, puras mentiras fartamente ditas pelos governantes para um povo que não sabe ler índice econômico. Não havia corrupção nem bandidagem. E, nenhum General Presidente ou Ministro ficou rico, como acontece nos dias de hoje! JAMAIS LUTARAM CONTRA O REGIME, MAS PARA INSTALAR UM OUTRO REGIME. E, os torturados não foram pessoas que trabalhavam, produziam e viviam em paz, mas apenas e tão somente aqueles que radicalizaram.
Não sou favorável a comparações.
Prefiro apresentar o que foi feito em uma época e o que está sendo feito agora,
pois as situações são diferentes. Porém, neste caso, tomo a liberdade de
aproveitar um artigo do jornalista Carlos Chagas, lido na internet, garimpado e
achado aqui.
Cite um (só um) que ficou rico! Burros? Não: seguiram o que foi dito por Jesus! |
Tudo ia bem, até colocarem a bomba nos Guararapes em Recife. Foi uma surpresa a todos. A partir daí soubemos da existência de um movimento terrorista. Foi quando, então, o governo emitiu o AI - 5 e a coisa endureceu.
Havia paz e prosperidade sim e não havia manifestação contra o regime instalado, muito pelo contrário. Apenas ações extremistas pipocavam, e isso é importante, totalmente condenadas pela grande maioria da população. A grande verdade é essa. Além disso, essas ações só atrapalharam porque acabaram por prolongar ainda mais o retorno à normalidade institucional, e que só aconteceu por meios pacíficos, quando o terror já estava extinto.
Os 5 Generais Presidentes
O artigo começa assim: "Erros
foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no
reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas
materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles
tempos bicudos."
Mas uma evidência salta aos
olhos. Quando Castelo Branco morreu num desastre de avião, verificaram os
herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas
poucas ações de empresas públicas e privadas. Costa e Silva, acometido por um
derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace
no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um
apartamento em construção em Copacabana. Garrastazu Médici dispunha, como
herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas adoeceu, precisou ser
tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão. Ernesto Geisel, antes de assumir
a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em Teresópolis, que
a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três quartos e sala, no
Rio. João Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do
Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a
propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São
Conrado, que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado
lamentável de conservação.
Não é nada, não é nada, mas os
cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em
negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas
durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus
documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente
remuneradas.
Bem diferente dos tempos atuais, não é?
Ultrapassada? Não, certíssimo: muito atual!!! |
Como diria Boris Casoy: ‘Isto é
uma vergonha’ e, pior, ninguém faz nada.”
Recapitulando, o regime militar foi um movimento político de duplo escopo, surgido do temor do expansionismo soviético e do desejo de desenvolvimento nacional, que administrou o país com um regime de exceção e que, por um lado, teria impedido a implantação de um regime totalitário e, por outro, seria responsável pelo Brasil ter se tornado uma das maiores economias do mundo.
Dentro deste prisma, listo algumas das realizações do regime militar: construção de hidrelétricas gigantescas como Itaipu, a maior do mundo, além de Tucurui, Ilha Solteira, Jupiá, São Simão, Emborcação, Volta Grande e outras; construção da ponte Rio-Niterói; construção do aeroporto Tancredo Neves; crescimento econômico de até 14% ao ano, sem desemprego, sem inflação, sem greves; criação de 13 milhões de empregos; criação do Pró-Álcool; ferrovia da soja; rodovia transamazônica; inúmeras outras obras que elevou o Brasil do 48º lugar no ranking econômico das nações para o 8º lugar. E tudo isso em 22 anos de governo.
Por outro lado, analisando hoje, mais de 25 anos após o regime militar, continuamos como a 8ª economia mundial. Sem comentários! (Tarcisio Angelo Mascarim é presidente do SIMESPI – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras).
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